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Metodologia para avaliação da vulnerabilidade ecológica dos biomas para cálculos da captura. 
CS (Coeficiente de Sensibilidade) =                                                    x FSE (Fator de Sensibilidade Ecológica)
Taxa de desmatamento (ha)
    Área remanescente (ha) 

Utilizamos os seguintes CS's (coeficientes de sensibilidade) para cada bioma:

​

Bioma               Até 100ha               De 100 a 250ha               De 250 a 500ha               De 500 a 750ha               Mais de 750ha

Amazônia 

Caatinga

Cerrado 

Mata Atlântica 

Pampa        

Pantanal           

0,58
0,74
0,60
0,90
0,45
0,60
0,83
0,83
0,67
1,00
0,50
0,67
0,50
0,66
0,54
0,80
0,40
0,54
0,41
0,58
0,47
0,70
0,35
0,47
0,17
0,33
0,27
0,40
0,20
0,27

Área Remanescente - 2022 - (hectares):

  • Amazônia 

  • Mata Atlântica

  • Cerrado  

  • Caatinga  

  • Pantanal 

  • Pampa   

: 383.700.000
:   27.500.000
: 203.900.000
:   82.600.000
:   13.000.000
:   17.800.000 

Taxa de Desmatamento Anual - 2022 - (hectares):

  • Amazônia 

  • Mata Atlântica

  • Cerrado  

  • Caatinga  

  • Pantanal 

  • Pampa   

:  1.156.860
:       21.642    
:  1.068.800
:     400.000 
:     180.000
:       20.000 

Fórmulas para cálculo dos tokens (fase 1)*​
Tokens estoque** = (RL+APP) x CO2,E(bioma) x CS
Tokens captura*** = (RL+APP) x CO2C(bioma) x CS

* Após fase 1 - anual, só tokens captura/média do bioma ajustados pelo inverso do tamanho das propriedades. 
** CO2E(bioma) = média do estoque de carbono no solo (20       _anos)/bioma x 0.5 (fator de ajuste 50%) - 1 ton.C = 3,67 ton. CO2
*** CO2C(bioma) = média de captura anual de CO2/bioma

Para cálculo do Fator de Sensibilidade Ecológica, consideramos para cada bioma, os seguintes pontos:

1. Amazônia

  • Biodiversidade: Altíssima, com muitas espécies endêmicas e ameaçadas.

  • Vulnerabilidade ao desmatamento: Alta, devido à pressão da agricultura, pecuária e exploração madeireira.

  • Capacidade de recuperação: Moderada a baixa, dependendo da intensidade da degradação.

  • Sensibilidade climática: Elevada, pois mudanças climáticas podem impactar o ciclo hidrológico da região.

  • Sensibilidade a eventos extremos: Alta, sendo vulnerável a incêndios florestais de grandes proporções.

  • Fragmentação de habitats: A fragmentação causada pelo desmatamento compromete a integridade ecológica.

  • Fator de sensibilidade ecológica: Muito alto.

3. Cerrado

  • Biodiversidade: Alta, com muitas espécies endêmicas e importantes para o equilíbrio hidrológico.

  • Vulnerabilidade ao desmatamento: Alta, devido à expansão agrícola, principalmente para o cultivo de soja.

  • Capacidade de recuperação: Moderada, mas limitada em áreas altamente degradadas.

  • Sensibilidade hídrica: Elevada, o Cerrado é o berço das principais bacias hidrográficas do Brasil.

  • Fator de sensibilidade ecológica: Alto.

5. Pantanal

  • Biodiversidade: Alta, com importantes zonas úmidas que abrigam fauna diversa.

  • Vulnerabilidade a incêndios e cheias: Alta, especialmente devido às mudanças no regime hídrico.

  • Capacidade de recuperação: Moderada, mas com risco crescente devido à pecuária e mudanças climáticas.

  • Sensibilidade a alterações hidrológicas: Elevada, pois mudanças no ciclo das cheias e secas afetam drasticamente o ecossistema.

  • Fator de sensibilidade ecológica: Alto.

2. Mata Atlântica

  • Biodiversidade: Altíssima, com várias espécies endêmicas.

  • Área remanescente: Muito pequena, com cerca de 12% da cobertura original.

  • Vulnerabilidade ao desmatamento: Extrema, devido à urbanização, agricultura e pecuária.

  • Capacidade de recuperação: Baixa, em razão da fragmentação e pressão antrópica.

  • Sensibilidade climática: Elevada, pois mudanças climáticas podem impactar o ciclo hidrológico da região.

  • Sensibilidade climática: Elevada, ciclos de secas extremas.

  • Sensibilidade a eventos extremos: Alta, sendo vulnerável a deslizamentos, enchentes em áreas degradadas e incêndios florestais de grandes proporções.

  • Fator de sensibilidade ecológica: Extremamente alto.

4. Caatinga

  • Biodiversidade: Moderada, com várias espécies adaptadas ao clima semiárido.

  • Vulnerabilidade à desertificação: Alta, devido à degradação do solo e mudanças climáticas.

  • Capacidade de recuperação: Baixa, com risco de desertificação permanente em áreas degradadas.

  • Sensibilidade hídrica: Muito alta, devido à escassez de água e dependência de chuvas irregulares.

  • Fator de sensibilidade ecológica: Muito alto.

6. Pampa

  • Biodiversidade: Moderada, com pastagens naturais e algumas espécies endêmicas.

  • Vulnerabilidade à monocultura: Alta, devido à expansão da agricultura intensiva.

  • Capacidade de recuperação: Baixa a moderada, especialmente nas áreas convertidas para agricultura.

  • Sensibilidade ao manejo inadequado do solo: Alta, com risco de degradação severa do solo.

  • Fator de sensibilidade ecológica: Moderado a alto.

Fontes e Referências:

​

  • MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos): Administra o Car/Sicar

  • MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança oo Clima): Oferece políticas e estratégias para a conservação e manejo dos biomas brasileiros.

  • INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais): Monitora e divulga dados sobre o desmatamento nos biomas brasileiros.

  • IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): Proporciona dados sobre os biomas e a cobertura vegetal.

  • Google

  • Academia

  • MapBiomas

  • SOS Mata Atlântica

  • Embrapa

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